quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"Paris! Paris ultrajada! Paris dominada! Paris martirizada! Mas Paris libertada!"

O chile revolta-se. Que acabe o neo-liberalismo. Neste caso o que pedem é uma melhor educação secundária e universitária, mas acima de tudo uma educação pela qual possam pagar, uma educação que o estado ajude a pagar. Abaixo o neo-liberalismo que nos trouxe a anarquia. 


Bolanõ e Pinochet, se fossem vivos, um estaria a escrever sobre a derrota do outro. 



Entretanto, hoje, 25/08/2011 marca 0s 57 anos desde a liberação de Paris

"Em 25 de agosto de 1944, após mais de quatro anos de ocupação nazista, Paris foi libertada pela 2ª Divisão Blindada francesa e pela 4ª Divisão de Infantaria dos Estados Unidos. 
O general Leclerc recebeu em Paris, diante da estação de trem de Montparnasse, a rendição das tropas alemãs. Desembarcado na Normandia, no comando da 2ª Divisão Blindada, dois meses antes, ele foi o primeiro francês da resistência a entrar na capital pela Porta de Orléans. O general Von Choltitz, comandante das tropas alemãs, havia empreendido duas semanas antes a evacuação da cidade na previsão da chegada dos Aliados. No dia seguinte, o general De Gaulle se instalou no Ministério da Guerra na qualidade de chefe do governo provisório.

A resistência alemã foi débil, pois o general Dietrich von Choltitz desafiou uma ordem de Hitler de explodir os marcos históricos de Paris e destruir a cidade pelo fogo. Choltitz assinou a rendição formal na tarde daquele dia e em 26 de agosto, Charles De Gaulle, o comandante dos Franceses Livres, liderou uma alegre marcha de libertação ao longo da avenida Champs Elysées. 
  
Paris havia caído diante da Alemanha nazista em 14 de junho de 1940, um mês após a Wehrmacht ter invadido a França. Oito dias depois a França assinou um armistício com os alemães e um Estado francês fantoche foi montado em Vichy. O general De Gaulle e os Franceses Livres, no entanto, continuaram resistindo e a Resistência se espalhou na França ocupada para enfrentar o governo nazista e o de Vichy.


Não esqueçamos as tropas espanholas que têm sido descuradas.

À frente da Nona Divisão, formada por tanques espanhóis, estava o capitão Dronne, que escreveu nas suas Memórias:

"Eram homens muito valentes. Difíceis de mandar, orgulhosos, intrépidos, com uma experiência imediata de guerra. Atravessavam uma crise moral grave, como consequência da guerra civil espanhola. Desterrados e perseguidos, não duvidaram em pôr-se em primeira linha de combate, para combater o nazismo".

De facto, quando as tropas aliadas se aproximaram da zona de Paris, a Resistência Francesa desencadeia uma insurreição armada, em 19 de Agosto de 1944. Dessa insurreição fazem parte as brigadas espanholas.

A Libertação de Paris faz-se, em 25 de Agosto, com a entrada pela Porte d'Orléans da 2ª DB do General Leclerc, comandada pelo jovem capitão Raymond Dronne que atravessa as linhas inimigas, com a sua Nona Companhia (Régiment de Marche du Tchad).

Participaram da ofensiva as brigadas constituídas por combatentes espanhóis fugidos da Espanha fascista do General Franco."  

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