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quarta-feira, 28 de março de 2012

At Night

Ela não padece desse mal que se tornou mal de mim. Ela é incapaz de ser indiferente. A indiferênca, seja com o que for, repugna-a.O quarto tem de ser personalizado, belo. Nunca funcional, mas lindíssimo,  de facto é-o. O candeeiro, as almofadas castanhas e vermelhas, o tecido pendurado por cima da cama, tudo me remete para algo oriental, talvez por me lembrar de algo exótico, fora do meu mundo. Ela é assim, ateniense, não espartana, italiana, não inglesa. A indiferença, o utilitarismo e a sobriedade de palavras são antíteses do seu espírito, e por outro lado, marcam o meu. Porque então, esta tão estranha união? Não acredito no destino, acaso então. Mas se é acaso, o que vale? Não tem de valer, e poderia dissolver-se no tempo como tantas outras relações, mas esta é diferente. O tempo já chegou, já partiu, agora é uma espécie de limbo em que nada parece definitivo. O teste será o de uma viagem última, não o do tempo. Vejo-a, deitada a poucos passos de mim, tranquila como apenas durante o sono está. E até mesmo aí, é um sono mais agitado do que o meu. Bela e graciosa, como eu sonhava.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Por vezes, só apetece..


Fora de opiniões sobre o comportamento 

dele, sobre o talento ou não do cineasta, por vezes é isto que é

necessário fazer quem está á nossa volta, e por vezes a vida, ouvir.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Delírios de uma hora tardia

O que se segue provavelmente não fará sentido. Não é suposto.  

Então e se não tivesse de ser assim? Se pudessemos admitir a pouca fiabilidade  dos sentimentos, se deixassemos de pensar no futuro. Só por um pouco. Sinto que estou a redescobrir a amar, e não gosto de como o fazia antes. Por vezes, odeio o telemóvel e a internet. A partilha solitária, a troca de pensamentos. Odeio a poesia e a tradição, odeio o wireless e o modern design. Venha a exaltação do espírito, a dor das emoções! Abram-se as mentes, as mentes e os braços. Derramem-se as lágrimas. O que é vivo é bom, o que é vivo é romãntico. O que já foi vivo é nostálgico. Venha a madeira, venha o papel. 
Estou cansado desses maricas, mariquinhas, bichonas e toda a espécie de poetas, como diria bolanõ.  O que é afinal a poesia romãntica? Um erro é o que é. Cansado dos borrabotas, dos romancistas, assassinos, comodistas. Uma praga é o que são.
Corremos e lutámos. Tu na tua eterna forma de ser, eu na minha constante tentativa de compreender. Foi uma história suja, cheia de sangue e suor. Foi uma que avançou sem cor, que regrediu com alguma emoção. Foi o tu estares ao virar da esquina e eu agarrado ao soalho de madeira, á carta que ainda está para chegar. Habituei-me a ver-te como tu me vias a mim, com a bagagem, velha, desgastada e coberta de orvalho, atrás. Depois a bagagem rebelou-se, fez-se uma grande confusão, misturaram-se as cores, rasgaram-se as roupas. Mas no fundo voltou tudo ao mesmo não foi?
Depois veio a dança, nada graciosa, rebelde e apagada, da perfeita banalidade. Eu olhava para ti que nem sereia, dançando e chamando um outro marinheiro (ainda que sem querer). E a minha lanterna apagava-se, e nunca realmente encontravas o caminho de volta até mim. Fui ficando no meu cais. Desfeito de saudades chamei por ti, e voltas-te. Por um breve momento olhei para ti, quão bela forma! e fui feliz. Mas viras-te o rosto e vi as cicatrizes. Chorei, caído sobre a madeira, engravada com promessas de outros tempos. Tu subis-te o cais choras-te a meu lado. Por alguns momentos, a total aunsência da lógica, da razão, das pessoas, do mundo á volta. O imperdoável. 
Mas não o é pois não? Não, não creio que seja. De novo nos erguemos. Sei que desaparecerás de novo nessa noite, mas por breves momentos e sem nunca perder a minha luz, agora sei que voltarás sempre. Amas-me não é? Sinto-me mais confiante agora. Febril, exausto, mas mais confiante.
É tempo de mudar de vez, de crescer. De desaprender. Terás de mudar comigo, ou desta sou eu quem terá de partir por uns tempos. O imperdoável que já não o é. 
Amo-te, neste delírio mas também de verdade. Amo-te porque amar é viver, e viver é incondicional. Quando acaba, então não há volta a dar.
No fundo quero sentir mais, pensar menos.  

sábado, 20 de agosto de 2011

Fotography

Yesterday was the day of photography. So, I'm taking the chance to post a photography taken by someone very dear and very special to me:


The photo was taken inside a church (can«t remember the name) on Rome.

This photo was taken by the owner of the wild gypsies blog.
http://thewildgypsies.blogspot.com/

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

De novo em portugues...(2)

De novo em português, para não esquecer que este é um blog de quem tem orgulho na sua língua.. o mesmo não se pode dizer do seu país.
 Um daqueles bares que sempre se passou ao lado, e que se vem descubrir ser um óptimo espaço. esse foi o meu destino hoje. Entre os gins e as cervejas ficou uma boa e muito animada conversa, que um pouco como os livros de Roberto Bolanõ, abordou um pouco de tudo. Tudo no sentido do quotidiano, da politica, do social e do romântico.
Pelo meio descubri alguém de cabelo ainda mais longo que o meu, que viajou que chegue para saber que a cerveja portuguesa pouco vale ao lado da Irlandesa ou Austríaca, e que, quando questionado sobre o porque da escolha do curso universitário disse:
"Porque, é aquele que...(gesticulou um pouco) percebes?"
E percebi, destes há poucos, os que escolhem um caminho por paixão.
Desta vez, a música foi Gimme Shelter, a bebida a Guiness.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Little stupid village

Tonight, bored as I was, I went to a traditional festivity in a little village. The music was as lousy as the people that were there. Only my friends saved me from the great potential of boredom the place had.
Three good friends, a couple of drinks, a good talk and Eye of the Tiger.


sábado, 13 de agosto de 2011

Long Night

Today, my bed doesn't accept me. As such, I've got nowhere to sleep. So here I am, half zombie, 5a.m., waiting for a message that won't come for hours. I remembered something I read a few years back. I'm sorry but I don't remember the author.

"Sorrow or happiness? What does it matter? Everything is living.."

People should think more like that.



 (Picture from the album Beneath This Burning Shoreline by Cherry Ghost)