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quarta-feira, 28 de março de 2012
At Night
Ela não padece desse mal que se tornou mal de mim. Ela é incapaz de ser indiferente. A indiferênca, seja com o que for, repugna-a.O quarto tem de ser personalizado, belo. Nunca funcional, mas lindíssimo, de facto é-o. O candeeiro, as almofadas castanhas e vermelhas, o tecido pendurado por cima da cama, tudo me remete para algo oriental, talvez por me lembrar de algo exótico, fora do meu mundo. Ela é assim, ateniense, não espartana, italiana, não inglesa. A indiferença, o utilitarismo e a sobriedade de palavras são antíteses do seu espírito, e por outro lado, marcam o meu. Porque então, esta tão estranha união? Não acredito no destino, acaso então. Mas se é acaso, o que vale? Não tem de valer, e poderia dissolver-se no tempo como tantas outras relações, mas esta é diferente. O tempo já chegou, já partiu, agora é uma espécie de limbo em que nada parece definitivo. O teste será o de uma viagem última, não o do tempo. Vejo-a, deitada a poucos passos de mim, tranquila como apenas durante o sono está. E até mesmo aí, é um sono mais agitado do que o meu. Bela e graciosa, como eu sonhava.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Por vezes, só apetece..
Fora de opiniões sobre o comportamento
dele, sobre o talento ou não do cineasta, por vezes é isto que é
necessário fazer quem está á nossa volta, e por vezes a vida, ouvir.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
"Que é como dizer, rapazes, disse-lhes eu, que via os sonhos e os esforços todos confundidos num mesmo fracasso, e que esse fracasso se chamava alegria"
Excerto de Os Detectives Selvagens, de Roberto Bolaño
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Delírios de uma hora tardia
O que se segue provavelmente não fará sentido. Não é suposto.
Então e se não tivesse de ser assim? Se pudessemos admitir a pouca fiabilidade dos sentimentos, se deixassemos de pensar no futuro. Só por um pouco. Sinto que estou a redescobrir a amar, e não gosto de como o fazia antes. Por vezes, odeio o telemóvel e a internet. A partilha solitária, a troca de pensamentos. Odeio a poesia e a tradição, odeio o wireless e o modern design. Venha a exaltação do espírito, a dor das emoções! Abram-se as mentes, as mentes e os braços. Derramem-se as lágrimas. O que é vivo é bom, o que é vivo é romãntico. O que já foi vivo é nostálgico. Venha a madeira, venha o papel.
Estou cansado desses maricas, mariquinhas, bichonas e toda a espécie de poetas, como diria bolanõ. O que é afinal a poesia romãntica? Um erro é o que é. Cansado dos borrabotas, dos romancistas, assassinos, comodistas. Uma praga é o que são.
Corremos e lutámos. Tu na tua eterna forma de ser, eu na minha constante tentativa de compreender. Foi uma história suja, cheia de sangue e suor. Foi uma que avançou sem cor, que regrediu com alguma emoção. Foi o tu estares ao virar da esquina e eu agarrado ao soalho de madeira, á carta que ainda está para chegar. Habituei-me a ver-te como tu me vias a mim, com a bagagem, velha, desgastada e coberta de orvalho, atrás. Depois a bagagem rebelou-se, fez-se uma grande confusão, misturaram-se as cores, rasgaram-se as roupas. Mas no fundo voltou tudo ao mesmo não foi?
Depois veio a dança, nada graciosa, rebelde e apagada, da perfeita banalidade. Eu olhava para ti que nem sereia, dançando e chamando um outro marinheiro (ainda que sem querer). E a minha lanterna apagava-se, e nunca realmente encontravas o caminho de volta até mim. Fui ficando no meu cais. Desfeito de saudades chamei por ti, e voltas-te. Por um breve momento olhei para ti, quão bela forma! e fui feliz. Mas viras-te o rosto e vi as cicatrizes. Chorei, caído sobre a madeira, engravada com promessas de outros tempos. Tu subis-te o cais choras-te a meu lado. Por alguns momentos, a total aunsência da lógica, da razão, das pessoas, do mundo á volta. O imperdoável.
Mas não o é pois não? Não, não creio que seja. De novo nos erguemos. Sei que desaparecerás de novo nessa noite, mas por breves momentos e sem nunca perder a minha luz, agora sei que voltarás sempre. Amas-me não é? Sinto-me mais confiante agora. Febril, exausto, mas mais confiante.
É tempo de mudar de vez, de crescer. De desaprender. Terás de mudar comigo, ou desta sou eu quem terá de partir por uns tempos. O imperdoável que já não o é.
Amo-te, neste delírio mas também de verdade. Amo-te porque amar é viver, e viver é incondicional. Quando acaba, então não há volta a dar.
No fundo quero sentir mais, pensar menos.
sábado, 20 de agosto de 2011
Fotography
Yesterday was the day of photography. So, I'm taking the chance to post a photography taken by someone very dear and very special to me:
The photo was taken inside a church (can«t remember the name) on Rome.
This photo was taken by the owner of the wild gypsies blog.
http://thewildgypsies.blogspot.com/
The photo was taken inside a church (can«t remember the name) on Rome.
This photo was taken by the owner of the wild gypsies blog.
http://thewildgypsies.blogspot.com/
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
De novo em portugues...(2)
De novo em português, para não esquecer que este é um blog de quem tem orgulho na sua língua.. o mesmo não se pode dizer do seu país.
Um daqueles bares que sempre se passou ao lado, e que se vem descubrir ser um óptimo espaço. esse foi o meu destino hoje. Entre os gins e as cervejas ficou uma boa e muito animada conversa, que um pouco como os livros de Roberto Bolanõ, abordou um pouco de tudo. Tudo no sentido do quotidiano, da politica, do social e do romântico.
Pelo meio descubri alguém de cabelo ainda mais longo que o meu, que viajou que chegue para saber que a cerveja portuguesa pouco vale ao lado da Irlandesa ou Austríaca, e que, quando questionado sobre o porque da escolha do curso universitário disse:
"Porque, é aquele que...(gesticulou um pouco) percebes?"
E percebi, destes há poucos, os que escolhem um caminho por paixão.
Desta vez, a música foi Gimme Shelter, a bebida a Guiness.
Um daqueles bares que sempre se passou ao lado, e que se vem descubrir ser um óptimo espaço. esse foi o meu destino hoje. Entre os gins e as cervejas ficou uma boa e muito animada conversa, que um pouco como os livros de Roberto Bolanõ, abordou um pouco de tudo. Tudo no sentido do quotidiano, da politica, do social e do romântico.
Pelo meio descubri alguém de cabelo ainda mais longo que o meu, que viajou que chegue para saber que a cerveja portuguesa pouco vale ao lado da Irlandesa ou Austríaca, e que, quando questionado sobre o porque da escolha do curso universitário disse:
"Porque, é aquele que...(gesticulou um pouco) percebes?"
E percebi, destes há poucos, os que escolhem um caminho por paixão.
Desta vez, a música foi Gimme Shelter, a bebida a Guiness.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Little stupid village
Tonight, bored as I was, I went to a traditional festivity in a little village. The music was as lousy as the people that were there. Only my friends saved me from the great potential of boredom the place had.
Three good friends, a couple of drinks, a good talk and Eye of the Tiger.
Three good friends, a couple of drinks, a good talk and Eye of the Tiger.
sábado, 13 de agosto de 2011
Long Night

"Sorrow or happiness? What does it matter? Everything is living.."
People should think more like that.
(Picture from the album Beneath This Burning Shoreline by Cherry Ghost)
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